A Karolinne Goulart enviou o poema de Camões como sugestão, é que recitaram esse lindo soneto no dia do noivado dela. Um soneto é um poema escrito em quatro estrofes, dois quartetos (estrofes de 4 versos) e dois tercetos (estrofes de 3 versos). Ele é realmente lindo!! Mas como, na sexta-feira eu havia postado o capítulo 13 da 1ª Carta de Paulo aos Coríntios, vou postar o texto de Camões, como a minha grande amiga e ex-aluna (também das boas!) Karol pediu, e depois a junção dos dois textos que Reanato Russo, do Legião Urbana, fez, na música que ele nomeou como Monte Castelo, é linda demais!!!
Bom dia a todos e continuem nesse clima de amor e paixão!
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís Vaz de Camões
Bom dia a todos e continuem nesse clima de amor e paixão!
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís Vaz de Camões
Monte Castelo
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É só o amor, é só o amor
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja
Ou se envaidece...
O amor é o fogo
O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...
Ainda que eu falasse
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É um não querer
É um não querer
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente
É cuidar que se ganha
Em se perder...
É um estar-se preso
É um estar-se preso
Por vontade
É servir a quem vence
O vencedor
É um ter com quem nos mata
A lealdade
Tão contrário a si
É o mesmo amor...
Estou acordado
Estou acordado
E todos dormem, todos dormem
Todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade...
Ainda que eu falasse
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
Composição: Renato Russo (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões).
Composição: Renato Russo (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões).
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu comecei a gostar de Camões por causa da Profe! haha
ResponderExcluirAgora Corintios 13 sempre foi meu texto preferido da Bíblia :)
E Renato Russo, bem, é um dos meus favoritos :D
Show de bola o blog profe!
Ah, tá!!! Já pensei que não fosse atender o meu pedido!!! hehehe... Amo esse Soneto, pois marcou um dos dias mais especiais da minha vida!!! E voc~e lembra quem o recitou??? Então, foi inesquecível!!!
ResponderExcluirLembro sim, Carol...
ResponderExcluirEu já tinha postado na sexta à noite quando vi seu email, e depois no sábado eu queria colocar um texto bíblico. Obrigada pela sugestão...
Um beijão...