Olá, pessoal!!
Como foram as férias de julho?
Aqui em Paranaguá muita, mas muita chuva mesmo...
Selecionei alguns textos dos alunos para postar nos próximos dias, mas antes disso vou postar o texto do meu irmão: Pablo Molina Cebrian - Ele trabalhou nas férias! hehehe
Tá ficando profissional, hem!! Parabéns!
Esse texto até poderia ser classificado como do gênero Memórias, mas para isso teria que ser em primeira pessoa. Por isso vamos classificá-lo como conto, pois assim preferiu o autor... (Qualquer semelhança, terá sido mera coincidência).
Deleitem-se e comentem...
Seis da manhã, o velho rádio relógio desperta para despertar também o menino. Lavar o rosto escovar os dentes. Sai para comprar o pão para o café da manhã. Antes de sair coloca a água no fogo, o leite na leiteira também vai ao fogo. No caminho para o mercado o menino tem que enfrentar um de seus maiores medos: é a hora em que os vizinhos soltam seus cães para fazerem as necessidades. Na rua desde vira-latas até cães de raça, para ele não importa a raça, desde que há muito foi perseguido por um pequeno cão, desenvolveu uma verdadeira fobia desses animais, não fosse pela gata Mimosa que enfrentou o cachorro, talvez tivesse sido mordido. É isso mesmo, uma gata enfrentou um cachorro para proteger o dono, acreditem se quiserem... No caminho muda de rua ao avistar um cão. Ele sabe que esses animais pressentem, pelo faro, o medo, e tenta ficar o mais longe deles possível, sabe também que não pode correr, pois isso aguça o instinto dos cães. Nesse dia segue para o mercado e, antes que possa mudar de calçada, se depara com um cão saindo detrás de uma moita, o animal logo pressente o medo e vai atrás dele rosnando e latindo, o menino segue seu caminho trêmulo, esperando a hora em que o animal vai cravar-lhe os dentes afiados, é quando aparece outro cachorro e o que está ao seu encalço o deixa para cheirar e brigar com outro da raça.
Quando volta para casa, a velha leiteira assobia alto acordando aqueles que ainda dormem, mas ela não assobia sozinha, da cozinha onde está, pode perfeitamente escutar outras leiteiras dos apartamentos vizinhos. Passa o café. Tão pequeno e se orgulha de fazer um bom café, três copos d’água, uma colher de sopa bem cheia de pó de café, açúcar depois, a gosto. Receita ensinada pelo pai que há alguns anos não está mais ali com a família, morreu inesperadamente de complicações pelo uso abusivo do cigarro, deixou-os desnorteados: mãe, uma irmã mais velha e o menino, dias difíceis...
A essa altura todos acordados, tomam café. É hora de ir para a escola, que fica a algumas quadras do apartamento, despede-se da mãe com um beijo e ruma para o Instituto de Educação, um grande colégio onde estudam crianças de toda a cidade. Na chegada ao colégio todos em fila no grande pátio interno, cantam o hino nacional, vêem o hasteamento da bandeira. Primeira lição do dia: moral e cívica, poucos a compreendem, no calor do verão, pela manhã, a tarefa não é tão penosa, já à tarde, quando ali mesmo estudou, não era difícil algum aluno desmaiar visto a força do sol na cabeça e o estômago cheio depois do almoço. Seguem para a sala de aula, no começo da caminhada, em fila, mas sem a presença de algum professor, quase sempre numa corrida desenfreada aos gritos, uns brincando, outros brigando. O menino possui alguns poucos amigos, e outros que o perseguem, sem ele nem saber o porquê. As aulas seguem, Português, regras de acentuação, ditado, antes de p e b vem m e no final das palavras. A professora se esforça para manter a turma em silêncio: briga, ameaça tirar nota. Uma senhora muito soberba, cabeça erguida, dona de si, um olho bem aberto e outro meio fechado tornando sua figura ainda mais imponente e ameaçadora, nenhum aluno ousa faltar-lhe, por respeito, o menino distante, de olho no relógio herdado do pai, conta as horas para o fim do tormento. Mais uma aula e é hora do intervalo, sai uma professora e entra outra, dessa vez, Inglês, a aula é menos pesada, todos sabem que Inglês, assim como Educação Física, não reprova. A professora bem mais agradável: uma senhora de cabelos brancos curtos, conhece a apostila de cor, todos os exercícios, e chama todos pelo sobrenome, conseguia o respeito da turma pela admiração, nunca perdeu a linha. E, depois de anos, com o menino já rapaz, para surpresa dele, ela o cumprimenta chamando-o pelo sobrenome, essa sim, digna de admiração.
Dez horas. Bate o sinal para o intervalo. Todos correm para a cantina, no cardápio, sagu quente servido na xícara azul de plástico com a colher da mesma cor. Uns pegam a merenda e voltam para o fim da fila pra poder repetir em seguida. O menino come o sagu quente sem muito apetite e com outro amigo conta moedas para comprar doces na casa da zeladora que improvisou uma pequena venda: balas, chicletes, maria-mole, teta-de-nega, e o preferido em dias quentes, chup-chup. Com algumas moedas fazia-se a festa: um luxo que só de vez em quando podia arcar.
De volta a sala de aula, antes do próximo professor entrar, muitas vezes era obrigado a aguentar ameaças e xingamentos dos maiores. Nesse dia um desses meninos ameaçou bater-lhe e ao tentar se defender arranhou o braço do outro, que só não o bateu na mesma hora porque o professor chegou, mas ameaça pegá-lo na saída. Nesses dias de ameaças, o tempo ao invés de se arrastar passava sempre mais rápido, já não conseguia prestar atenção na aula, pedir ajuda a algum professor só aumentaria a vergonha, estava por sua própria conta, o outro menino o olhava cada vez mais ameaçador, todos queriam briga, bate o sinal de saída e todos correm para a frente da escola para esperá-lo. Não era a primeira vez que isso acontecia, o menino franzino, triste por não ter com quem contar sai da sala, ruma para o fundo do colégio sozinho, uma pequena escada abre passagem para o prédio da faculdade, ele atravessa o pátio e sai pela frente, desce as escadas e vai para o lado oposto dos que o estão esperando. A próxima rua, sem saída, tem uma passagem no muro que dá para os trilhos do trem. Ele conhece bem o caminho: atravessa os trilhos e ruma para casa. Antes de atravessar a rua ainda vê que o estão esperando na frente da escola. Vai pra casa sorrindo, sobreviveu a mais um dia de “aula”.
Chega em casa e é hora do almoço, a mãe o cumprimenta e pergunta como foi a aula, “tudo bem”, ele responde, poupando a mãe do aborrecimento que a pouco havia passado. Almoça junto com a mãe e a irmã. A mãe sai para trabalhar e a tarde é para andar pelo bairro, brincar com os vizinhos, longe da escola. Na rua se sente muito mais protegido: jogam bets, bolinhas de gude, empinam pipas, quebram vidraças, estouram caixas de correios com bombinhas. Assim passava as tardes... Naquele dia, um vizinho maior o convida para pegar goiabas num quintal de uma casa vazia. Rumam para lá despreocupados. Ao chegar na casa percebem que está em reformas e que alguns homens estão trabalhando. Sem se importar seguem direto para a goiabeira e começam a cortar goiabas. Um dos homens que trabalhava ali pergunta o que estão fazendo, então o menino maior diz que a casa é da tia dele e que ela deixou cortar goiabas. O homem não acreditando começa a xingar e corre em direção aos meninos, que a essa altura já rumavam em disparada para o portão aberto, a tempo de ainda se esquivarem de um pedaço de pau que o homem os atirou. Seguem para a rua rindo, o coração disparado pelo susto e pela correria, nem uma só goiaba nas mãos. Logo a frente, percebem uma casa vazia, um muro baixo. Incentivado pelo menino mais velho pula o muro e os dois seguem para o fundo do quintal. Uma visão impressionante para o menino: um pé de maracujá, se é que se pode chamar assim, enorme, suas ramas cobrindo outras árvores e muitos frutos. Começam a colher os maduros do chão mesmo, os do pé ainda verdes. Sobem em uma árvore para alcançar a maior quantidade possível, rindo da sorte que tiveram. Também uma goiabeira, o menino corta uma goiaba e ao mordê-la percebe que está cheia de bichos. Joga fora, deixa o pé de goiaba de lado, quem precisa de goiabas quando se tem maracujás? Perdem algum tempo ali naquela função, usam as camisetas para levarem os frutos e ao rumarem para a frente do terreno deparam-se com uma viatura da polícia estacionada bem na frente da casa. "E agora?" - perguntam-se os dois. Ficam no fundo do terreno, esperando que a viatura saia. O tempo passa e também a paciência dos meninos, que decidem pular o muro do fundo da casa. Quando o maior aponta em cima do muro, escuta uma voz do outro lado: "Vocês estão cercados, a polícia cercou a casa" - e agora? Desesperados não sabem o que fazer. O menino só pensa que vai acabar preso. O medo está estampado no rosto do mais velho, que decide sair pelo portão como se nada tivesse acontecido, "se a polícia perguntar diga que a dona é nossa tia". A mesma história não havia colado com os pedreiros, a polícia iria acreditar? Se enchem de coragem e, ao tentar sair pelo portão, constatam que está trancado. Os policiais, na viatura, os observam. O menino mais velho apavorado ruma para o canto do muro mais afastado da viatura, pula e vai embora deixando o menor sozinho. Não podendo ir para trás da casa, o menino vê que só tem um jeito: pular o muro e encarar a policia. Respira fundo, põe os maracujás sobre o muro e com dificuldade pula na calçada. Começa a recolher as frutas. O policial o chama e pergunta: "O que você está fazendo ai menino?" Então o menino conta a história que a pouco não funcionara no outro quintal: "É a casa da minha tia, vim apanhar maracujás para ela." O policial finge engolir a história e, antes de dar a partida na viatura, aconselha: "Não faça mais isso. É perigoso. Você pode acabar tomando um tiro." O menino acena afirmativamente com a cabeça e ruma para casa. Ao chegar ao prédio, o vizinho o espera pra saber o que aconteceu. Ele conta como enganou os policiais e os dois riem e se divertem pelo susto que acabaram de passar. A tarde está acabando, logo sua mãe chegará do trabalho. Em casa o menino saboreia o melhor suco que já provou, não tão doce, um pouco azedo, um suco com o sabor que só quem já foi menino um dia, e roubou fruta do pé, pode conhecer e atestar.
Quando volta para casa, a velha leiteira assobia alto acordando aqueles que ainda dormem, mas ela não assobia sozinha, da cozinha onde está, pode perfeitamente escutar outras leiteiras dos apartamentos vizinhos. Passa o café. Tão pequeno e se orgulha de fazer um bom café, três copos d’água, uma colher de sopa bem cheia de pó de café, açúcar depois, a gosto. Receita ensinada pelo pai que há alguns anos não está mais ali com a família, morreu inesperadamente de complicações pelo uso abusivo do cigarro, deixou-os desnorteados: mãe, uma irmã mais velha e o menino, dias difíceis...
A essa altura todos acordados, tomam café. É hora de ir para a escola, que fica a algumas quadras do apartamento, despede-se da mãe com um beijo e ruma para o Instituto de Educação, um grande colégio onde estudam crianças de toda a cidade. Na chegada ao colégio todos em fila no grande pátio interno, cantam o hino nacional, vêem o hasteamento da bandeira. Primeira lição do dia: moral e cívica, poucos a compreendem, no calor do verão, pela manhã, a tarefa não é tão penosa, já à tarde, quando ali mesmo estudou, não era difícil algum aluno desmaiar visto a força do sol na cabeça e o estômago cheio depois do almoço. Seguem para a sala de aula, no começo da caminhada, em fila, mas sem a presença de algum professor, quase sempre numa corrida desenfreada aos gritos, uns brincando, outros brigando. O menino possui alguns poucos amigos, e outros que o perseguem, sem ele nem saber o porquê. As aulas seguem, Português, regras de acentuação, ditado, antes de p e b vem m e no final das palavras. A professora se esforça para manter a turma em silêncio: briga, ameaça tirar nota. Uma senhora muito soberba, cabeça erguida, dona de si, um olho bem aberto e outro meio fechado tornando sua figura ainda mais imponente e ameaçadora, nenhum aluno ousa faltar-lhe, por respeito, o menino distante, de olho no relógio herdado do pai, conta as horas para o fim do tormento. Mais uma aula e é hora do intervalo, sai uma professora e entra outra, dessa vez, Inglês, a aula é menos pesada, todos sabem que Inglês, assim como Educação Física, não reprova. A professora bem mais agradável: uma senhora de cabelos brancos curtos, conhece a apostila de cor, todos os exercícios, e chama todos pelo sobrenome, conseguia o respeito da turma pela admiração, nunca perdeu a linha. E, depois de anos, com o menino já rapaz, para surpresa dele, ela o cumprimenta chamando-o pelo sobrenome, essa sim, digna de admiração.
Dez horas. Bate o sinal para o intervalo. Todos correm para a cantina, no cardápio, sagu quente servido na xícara azul de plástico com a colher da mesma cor. Uns pegam a merenda e voltam para o fim da fila pra poder repetir em seguida. O menino come o sagu quente sem muito apetite e com outro amigo conta moedas para comprar doces na casa da zeladora que improvisou uma pequena venda: balas, chicletes, maria-mole, teta-de-nega, e o preferido em dias quentes, chup-chup. Com algumas moedas fazia-se a festa: um luxo que só de vez em quando podia arcar.
De volta a sala de aula, antes do próximo professor entrar, muitas vezes era obrigado a aguentar ameaças e xingamentos dos maiores. Nesse dia um desses meninos ameaçou bater-lhe e ao tentar se defender arranhou o braço do outro, que só não o bateu na mesma hora porque o professor chegou, mas ameaça pegá-lo na saída. Nesses dias de ameaças, o tempo ao invés de se arrastar passava sempre mais rápido, já não conseguia prestar atenção na aula, pedir ajuda a algum professor só aumentaria a vergonha, estava por sua própria conta, o outro menino o olhava cada vez mais ameaçador, todos queriam briga, bate o sinal de saída e todos correm para a frente da escola para esperá-lo. Não era a primeira vez que isso acontecia, o menino franzino, triste por não ter com quem contar sai da sala, ruma para o fundo do colégio sozinho, uma pequena escada abre passagem para o prédio da faculdade, ele atravessa o pátio e sai pela frente, desce as escadas e vai para o lado oposto dos que o estão esperando. A próxima rua, sem saída, tem uma passagem no muro que dá para os trilhos do trem. Ele conhece bem o caminho: atravessa os trilhos e ruma para casa. Antes de atravessar a rua ainda vê que o estão esperando na frente da escola. Vai pra casa sorrindo, sobreviveu a mais um dia de “aula”.
Chega em casa e é hora do almoço, a mãe o cumprimenta e pergunta como foi a aula, “tudo bem”, ele responde, poupando a mãe do aborrecimento que a pouco havia passado. Almoça junto com a mãe e a irmã. A mãe sai para trabalhar e a tarde é para andar pelo bairro, brincar com os vizinhos, longe da escola. Na rua se sente muito mais protegido: jogam bets, bolinhas de gude, empinam pipas, quebram vidraças, estouram caixas de correios com bombinhas. Assim passava as tardes... Naquele dia, um vizinho maior o convida para pegar goiabas num quintal de uma casa vazia. Rumam para lá despreocupados. Ao chegar na casa percebem que está em reformas e que alguns homens estão trabalhando. Sem se importar seguem direto para a goiabeira e começam a cortar goiabas. Um dos homens que trabalhava ali pergunta o que estão fazendo, então o menino maior diz que a casa é da tia dele e que ela deixou cortar goiabas. O homem não acreditando começa a xingar e corre em direção aos meninos, que a essa altura já rumavam em disparada para o portão aberto, a tempo de ainda se esquivarem de um pedaço de pau que o homem os atirou. Seguem para a rua rindo, o coração disparado pelo susto e pela correria, nem uma só goiaba nas mãos. Logo a frente, percebem uma casa vazia, um muro baixo. Incentivado pelo menino mais velho pula o muro e os dois seguem para o fundo do quintal. Uma visão impressionante para o menino: um pé de maracujá, se é que se pode chamar assim, enorme, suas ramas cobrindo outras árvores e muitos frutos. Começam a colher os maduros do chão mesmo, os do pé ainda verdes. Sobem em uma árvore para alcançar a maior quantidade possível, rindo da sorte que tiveram. Também uma goiabeira, o menino corta uma goiaba e ao mordê-la percebe que está cheia de bichos. Joga fora, deixa o pé de goiaba de lado, quem precisa de goiabas quando se tem maracujás? Perdem algum tempo ali naquela função, usam as camisetas para levarem os frutos e ao rumarem para a frente do terreno deparam-se com uma viatura da polícia estacionada bem na frente da casa. "E agora?" - perguntam-se os dois. Ficam no fundo do terreno, esperando que a viatura saia. O tempo passa e também a paciência dos meninos, que decidem pular o muro do fundo da casa. Quando o maior aponta em cima do muro, escuta uma voz do outro lado: "Vocês estão cercados, a polícia cercou a casa" - e agora? Desesperados não sabem o que fazer. O menino só pensa que vai acabar preso. O medo está estampado no rosto do mais velho, que decide sair pelo portão como se nada tivesse acontecido, "se a polícia perguntar diga que a dona é nossa tia". A mesma história não havia colado com os pedreiros, a polícia iria acreditar? Se enchem de coragem e, ao tentar sair pelo portão, constatam que está trancado. Os policiais, na viatura, os observam. O menino mais velho apavorado ruma para o canto do muro mais afastado da viatura, pula e vai embora deixando o menor sozinho. Não podendo ir para trás da casa, o menino vê que só tem um jeito: pular o muro e encarar a policia. Respira fundo, põe os maracujás sobre o muro e com dificuldade pula na calçada. Começa a recolher as frutas. O policial o chama e pergunta: "O que você está fazendo ai menino?" Então o menino conta a história que a pouco não funcionara no outro quintal: "É a casa da minha tia, vim apanhar maracujás para ela." O policial finge engolir a história e, antes de dar a partida na viatura, aconselha: "Não faça mais isso. É perigoso. Você pode acabar tomando um tiro." O menino acena afirmativamente com a cabeça e ruma para casa. Ao chegar ao prédio, o vizinho o espera pra saber o que aconteceu. Ele conta como enganou os policiais e os dois riem e se divertem pelo susto que acabaram de passar. A tarde está acabando, logo sua mãe chegará do trabalho. Em casa o menino saboreia o melhor suco que já provou, não tão doce, um pouco azedo, um suco com o sabor que só quem já foi menino um dia, e roubou fruta do pé, pode conhecer e atestar.
meu irmão é demais...
ResponderExcluirmuito bom os textos dele...
espero poder escrever bem um dia...
enquanto isso eu canto... rsrsrs